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Psicomotricidade
A Terapia Psicomotora é uma intervenção que utiliza o corpo e o movimento para promover competências motoras, emocionais, sociais e cognitivas.
A Psicomotricidade é uma intervenção terapêutica que estuda, avalia e promove a relação entre o corpo da pessoa e as suas componentes emocionais, sociais e cognitivas, no sentido de promover a sua adaptação, autonomia, funcionalidade e bem-estar. A avaliação e a intervenção psicomotoras são indicadas para dificuldades ao nível de esquema e imagem corporal, funções executivas (planeamento neuromotor, atenção, concentração, memória), perceção e coordenação motora, lateralidade, organização espacial e temporal, comunicação não-verbal e interação social. A Psicomotricidade também intervém nas dificuldades de expressão corporal ligadas às emoções e ao comportamento motor, assim como em problemáticas como a depressão, a ansiedade e a demência.
Intervenção indicada para:

Pode ajudar em


A agitação motora é um estado em que a pessoa apresenta movimentos repetitivos, inquietação e dificuldade em ficar parada. Pode incluir andar de um lado para outro, mexer as mãos ou pés constantemente, e sensação de inquietude interna. Este comportamento pode ser resultado de ansiedade, stresse, dificuldades emocionais ou efeitos colaterais de medicamentos. A agitação motora pode dificultar a concentração e o descanso, prejudicando o bem-estar.


As dificuldades motoras passam por dificuldades em controlar e executar movimentos com precisão, afetando atividades do dia a dia, como escrever, abotoar roupas, correr ou agarrar objetos. Pode afetar tanto a motricidade fina, que exige movimentos delicados, como a motricidade grossa, que envolve equilíbrio e força. Estas dificuldades podem ser causadas por perturbações neurológicas, perturbações de desenvolvimento, lesões ou fatores psicoemocionais. Pessoas com estas dificuldades podem sentir-se frustradas ou inseguras em algumas tarefas afetando o seu bem estar emocional.
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Dificuldades nas relações interpessoais são desafios enfrentados na conexão e interação com outras pessoas. Estas podem manifestar-se em amizades, relacionamentos familiares ou profissionais, e podem incluir problemas de comunicação, falta de confiança, conflitos frequentes ou dificuldades em entender as emoções dos outros. Estas dificuldades podem ser causadas por traumas passados, diferenças de personalidade, insegurança ou problemas emocionais, como ansiedade ou depressão. Estas questões podem afetar a qualidade de vida e o bem-estar da pessoa.
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Dificuldades de sono e alimentação são alterações nos hábitos de dormir e comer que afetam o bem-estar físico e emocional. Problemas de sono podem incluir insónias, despertares frequentes ou sono agitado, enquanto dificuldades alimentares envolvem perda de apetite, comer em excesso ou comportamentos desorganizados com a comida. Estas dificuldades podem estar ligadas ao stresse, ansiedade, depressão, rotinas desequilibradas ou problemas emocionais. Quando persistem, afetam a energia, o humor e a qualidade de vida.
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Outras dificuldades
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Ansiedade
A ansiedade é uma resposta natural do corpo a situações de preocupação, medo ou tensão. Pode manifestar-se como sensação de nervosismo, aceleração do ritmo cardíaco dificuldade em respirar e pensamentos acelerados. Embora seja uma reação normal em momentos de stresse, a ansiedade excessiva ou constante pode afetar a qualidade de vida, dificultando a aprendizagem, o trabalho, os relacionamentos e o bem-estar. Perturbações de ansiedade, como a perturbação de ansiedade generalizada, de pânico e fobias específicas, requerem atenção e intervenção.
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Depressão
A depressão é uma perturbação emocional que causa sentimentos persistentes de tristeza, de desânimo e de falta de interesse nas atividades diárias. Pode afetar a energia, o sono, o apetite e até a capacidade de concentração do indivíduo. Pessoas com depressão podem sentir-se desanimadas, com dificuldades em lidar com o stresse e com as exigências da vida diária. Fatores como a genética, eventos traumáticos, stresse podem contribuir para o desenvolvimento da depressão.
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Dificuldades de Aprendizagem
As dificuldades de aprendizagem são condições que afetam a capacidade de uma pessoa processar, compreender ou reter informações de maneira eficaz. Podem manifestar-se em áreas como a leitura, a escrita, a matemática ou competências cognitivas, independentemente das suas capacidades e motivação, dificultando o desempenho académico, profissional e social.
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Comportamento desafiante-opositor
O comportamento desafiante-opositor envolve padrões persistentes de teimosia, resistência a regras, discussões frequentes com figuras de autoridade e, às vezes, atitudes hostis ou provocatórias. São mais comuns na infância e na adolescência, podendo afetar as relações familiares, escolares e sociais. Embora seja normal que crianças e jovens testem os limites, quando estes comportamentos são constantes e disruptivos, podem indicar alguma dificuldade psicológica.
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Perturbações alimentares
As perturbações alimentares são perturbações que afetam a relação da pessoa com a comida, o corpo e/ou a imagem corporal. As mais comuns são anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Estas perturbações podem envolver restrição extrema de alimentos, episódios de comer em excesso seguidos de culpa, ou comportamentos compensatórios, como vómitos ou uso excessivo de exercício físico. As perturbações alimentares afetam não só o corpo, mas também a saúde mental e emocional. Geralmente estão ligadas a fatores como baixa autoestima, ansiedade, perfecionismo ou dificuldades emocionais.
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Dificuldades cognitivas
Dificuldades cognitivas são desafios no funcionamento do cérebro que envolvem competências como a memória, a atenção, o raciocínio, a linguagem, a resolução de problemas, entre outras. Estas dificuldades podem surgir por diversas razões, incluindo perturbações neurológicas, dificuldades psicoemocionais, envelhecimento ou lesões graves. Pessoas com dificuldades cognitivas podem sentir esquecimentos frequentes, alterações na concentração, lentidão no pensamento ou problemas na organização de informação. Estas dificuldades acabam por criar impacto no dia a dia, no trabalho e nos relacionamentos da pessoa.
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Comportamentos de risco
Os comportamentos de risco são ações que podem colocar em perigo a saúde, a segurança ou o bem-estar de uma pessoa. Consumo excessivo de álcool ou drogas, condução perigosa, relações sexuais desprotegidas, automutilação e envolvimento em atividades ilegais, são alguns exemplos de comportamentos de risco. Muitas vezes, estes comportamentos surgem como resposta a perturbações emocionais, impulsividade ou procura por aceitação social. Embora alguns possam parecer inofensivos no momento, podem ter consequências graves a longo prazo.
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Gestão emocional
As dificuldades na gestão emocional são problemas que surgem quando uma pessoa tem dificuldade em identificar, entender ou regular as suas emoções de forma saudável. Isto pode resultar em reações impulsivas, intensas ou inadequadas, como raiva descontrolada, tristeza profunda ou ansiedade excessiva. Quando não geridas corretamente, estas emoções podem afetar as relações pessoais, a escola, o trabalho e o bem-estar geral.
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Prevenção de dificuldades
A prevenção de dificuldades consiste em identificar e agir antecipadamente para evitar que problemas emocionais, comportamentais ou de saúde mental se desenvolvam ou se agravem. Esta abordagem procura fortalecer os recursos pessoais, promover hábitos saudáveis e criar um ambiente de apoio que favoreça o bem-estar.
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Enurese/Encoprese
Enurese e encoprese são dificuldades relacionadas com o controlo das funções do corpo. Enurese é quando a pessoa, geralmente uma criança, urina involuntariamente, especialmente durante o sono. Já a encoprese é a perda involuntária de fezes, também mais comum na infância. Estas situações podem causar constrangimento, baixa autoestima e preocupação para a criança e família. Podem estar ligadas a fatores físicos, emocionais ou ao desenvolvimento do sistema nervoso.
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Autismo
A Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento que pode afetar a comunicação, a interação social e/ou o comportamento. A pessoa com PEA pode ter sensibilidades sensoriais, interesses intensos por determinados temas e dificuldades na adaptação a mudanças. Algumas pessoas podem precisar de mais apoio no seu dia a dia, enquanto outras são mais independentes. O acompanhamento adequado ajuda a desenvolver competências e a promover o bem-estar, respeitando as necessidades e potencialidades de cada pessoa.
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Problemas de autoestima
Problemas de autoestima surgem quando uma pessoa tem uma sensação de desvalorização ou quando não se sente digna de amor e respeito. Pessoas com problemas de autoestima costumam ter uma visão negativa de si mesmas, duvidando das suas capacidades, da sua aparência ou do seu mérito. Isto pode afetar a confiança, as relações pessoais e a saúde mental da pessoa, gerando sentimentos de tristeza, ansiedade e insegurança. Problemas de autoestima podem ser influenciados por experiências passadas, críticas constantes ou comparações com os outros.
Como funciona o processo terapêutico
O processo terapêutico inicia-se com uma avaliação psicomotora que permite traçar o perfil psicomotor da pessoa. Identificam-se as competências psicomotoras mais frágeis, mas igualmente os aspetos saudáveis e fortes, ambos importantes para a intervenção. Havendo indicação para intervenção, esta prossegue numa frequência regular (variável de acordo com o perfil da pessoa). As sessões decorrem de modo individual, num ambiente tranquilo e securizante, onde o movimento, a mímica, a gestualidade, o olhar, isto é, os mediadores da linguagem corporal, são os principais mediadores da intervenção. A partir de técnicas psicocorporais (ex. atividades de imitação, de mímica, de atividade física, atividades dramáticas e de expressão) e com auxílio de diferentes materiais que convidam ao movimento em relação (jogo corporal), o terapeuta convida a pessoa a conhecer melhor o seu corpo e gesto, a compreender que o corpo expressa emoções, a projetá-lo num espaço e tempo e a criar uma imagem de si em relação ao outro. Assim, com o tempo, o terapeuta ajuda a pessoa a desenvolver um comportamento mais funcional e harmonizado com o pensamento. Deste modo, o indivíduo poderá alcançar os níveis de bem-estar desejados.
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