A dislexia é uma dificuldade de aprendizagem que afeta a leitura e que frequentemente coexiste com dificuldades na escrita (disortografia) e no cálculo (discalculia), não estando necessariamente relacionada com dificuldades cognitivas. Quem tem dislexia pode ter dificuldade em conhecer os sons das letras; trocar, inverter ou omitir letras, sílabas e palavras; ler lentamente ou ter dificuldades em compreender textos. Esta perturbação não está relacionada com a falta de esforço, mas sim com a forma como o cérebro processa a linguagem escrita. A intervenção precoce especializada ajuda a desenvolver estratégias e competências de leitura e escrita.
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Dificuldades cognitivas são desafios no funcionamento do cérebro que envolvem competências como a memória, a atenção, o raciocínio, a linguagem, a resolução de problemas, entre outras. Estas dificuldades podem surgir por diversas razões, incluindo perturbações neurológicas, dificuldades psicoemocionais, envelhecimento ou lesões graves. Pessoas com dificuldades cognitivas podem sentir esquecimentos frequentes, alterações na concentração, lentidão no pensamento ou problemas na organização de informação. Estas dificuldades acabam por criar impacto no dia a dia, no trabalho e nos relacionamentos da pessoa.
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Dificuldades motoras são desafios que afetam o planeamento, o controlo e a força dos movimentos do corpo. Podem envolver a motricidade fina, como segurar um lápis ou abotoar uma camisa, ou a motricidade grossa, como correr, saltar ou manter o equilíbrio. Estas dificuldades podem estar presentes desde o nascimento ou surgirem devido a lesões, a fatores psicoemocionais e perturbações neurológicas ou de desenvolvimento, como paralisia cerebral e PHDA. No dia a dia, podem afetar a autonomia da pessoa e a realização de tarefas simples.
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As dificuldades sensoriais ocorrem quando o cérebro tem dificuldade em processar e responder aos estímulos do ambiente, como sons, luzes, texturas, cheiros e/ou sabores. Algumas pessoas são muito sensíveis a certos estímulos, sentindo-se incomodadas ou sobrecarregadas. Por outro lado, outras podem ter baixa sensibilidade e necessidade de estímulos mais intensos para perceber certas sensações. Estas dificuldades podem estar associadas a perturbações como o autismo, perturbação de hiperatividade e défice de atenção (PHDA) e perturbações neurológicas. Estas dificuldades podem afetar o dia a dia, causando desconforto, stresse ou desafios na comunicação e interação social da pessoa.
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A indecisão em relação ao curso superior é comum e pode gerar ansiedade, insegurança e medo do futuro. Escolher uma carreira pode envolver expectativas, exigências externas e dúvidas sobre a área de estudo. Por vezes, tomam-se decisões que não são as mais adequadas ou a pessoa pode não se sentir preparada para decidir de todo. Estas dúvidas podem influenciar a motivação e o bem-estar da pessoa. É importante ter autoconhecimento, explorar interesses e conversar com profissionais ou estudantes da área.
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Insatisfações no percurso académico ocorrem quando uma pessoa se sente desmotivada, frustrada ou em dúvida sobre sua escolha académica. Estas insatisfações podem ser causadas por falta de identificação com a área de estudo, dificuldade em acompanhar as matérias, sobrecarga, ambiente desmotivador ou insegurança sobre o futuro profissional. Ansiedade, stresse e até vontade de abandonar os estudos são algumas das consequências destas dificuldades.
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As insatisfações no trabalho acontecem quando uma pessoa se sente desmotivada, stressada ou frustrada com a sua rotina ou situação profissional. Isto pode ser causado por situações como demasiadas exigências no trabalho, falta de reconhecimento, ambiente negativo, baixa remuneração, falta de propósito na função exercida, entre outras. Estes sentimentos podem afetar a saúde mental da pessoa, causando ansiedade, esgotamento (burnout) e até sintomas físicos. A insatisfação prolongada pode prejudicar a sua produtividade e o seu bem-estar geral.